Embaixadora Claudia Helena

Nome: Cláudia Helena Machado da Matta

Negócio: Artesã

Área de negócio: Embaixadora dos Direitos da Mulher

Bairro/Município: Duque de Caxias

Contato: (21) 97982-0961


“Eu me curei da depressão através das cores”. São com essas palavras que podemos começar imaginando a forte ligação e o significado que a arte e o artesanato trazem para a vida de Cláudia Helena, artesã moradora de Duque de Caxias, voluntária na Instituição Amac, Associação de Mulheres de Atitude e Compromisso Social, e participante do projeto “Embaixadora dos Direitos” da Asplande. 

Conectando-se com o artesanato após passar por momentos difíceis com a depressão, Cláudia hoje trabalha como coordenadora e professora na Amac, ensinando arte para crianças e artesanato para mulheres. Com memórias de bordados da falecida mãe, Cláudia encontra satisfação e inspiração no projeto do qual faz parte, sentindo acalento em diversas pinturas, trabalhando também com mistura de cores e reciclagem. 

Através da Amac, que Cláudia conheceu em uma feira da ONG próxima de casa e resultou no primeiro encontro com a presidente da Amac, ela também participou de algumas mentorias de capacitação na Asplande, aprendendo técnicas de planejamento e de organização que a ajudaram na venda de seus artesanatos, impulsionando vendas e lucros. 

Além disso, Cláudia também marcou presença no projeto “Embaixadora dos Direitos” da Asplande, que lhe proporcionou aprendizados sobre a sociedade: “Aprendi que existe várias leis, na qual a gente tem direito e a gente nem sabe” diz Cláudia, mencionando em seguida que as discussões sobre o não cumprimento de leis gera grandes impactos no dia a dia de uma comunidade, principalmente para grupos com menor privilégio social. 

Sempre cercada de arte e de inspiração, Cláudia Helena vem praticando os conhecimentos adquiridos e repassando-os na vida rotineira e no trabalho voluntário que desenvolve com a Amac. Para ela, há amor e satisfação ao presenciar as crianças e mulheres criando suas próprias produções artísticas e a solicitando ajuda. São nestes momentos que Cláudia vive as cores que a tiraram da escuridão. “Eu amo esse trabalho que eu faço.”

Escrito por Moara Guimarães Flausino, voluntária da Asplande