Retrato de Dani Bahia

Nome: Danielle Bahia de Oliveira

Negócio: Atelier da Boneca

Área de Negócio: Artesanato

Bairro/Município: Irajá – RJ

Contato: (21) 96465-1936

 

 

 

Entrar no Instagram do Atelier de Boneca by Danny Oliveira é uma experiência encantadora. Amor, beleza e capricho são adjetivos que definem o trabalho da artesã Danielle Bahia de Oliveira, que criou esse empreendimento e o conduz sozinha, fazendo desde a criação e a produção até a divulgação e venda de suas bonecas de pano e peças de decoração infantil.

Danielle tem 43 anos, mora em Irajá e sempre foi apaixonada pelo artesanato. Na adolescência, fez ponto de cruz, biscuit, velas artesanais e pintura de panos de prato, como hobby. Depois se formou em Administração de Empresas e trabalhou por mais de 10 anos no mercado de seguros.

Quando sua filha Giovanna tinha 2 anos, ela ficou desempregada e se voltou para os cuidados com a filha e “por que não?” para o artesanato. Foi no aniversário de 4 anos da filha, apaixonada pelo ballet, que Danny produziu sua primeira boneca de pano, uma bailarina. Montou sozinha toda e decoração da festa, com ideias tiradas da internet, gostou do resultado e, como participava de um grupo de mães, postou a boneca no Orkut, a rede social da época. As encomendas começaram a aparecer, e assim nasceu o Atelier de Boneca, oficialmente criado em janeiro de 2012, quando Danny se cadastrou como MEI – MicroEmpreendedora Individual.

Desde então Danny se apaixonou loucamente pelo universo dos tecidos, botões, fitas, linhas e bonecas de pano. Giovanna, hoje com 13 anos, ainda gosta das bonecas e é a primeira avaliadora das criações da mãe. O Atelier é hoje sua única fonte de renda, por isso se empenha inteiramente para que ele seja um empreendimento de retorno, não só financeiro, mas também emocional. Ela divulga e vende seu artesanato principalmente por meio das redes sociais, hoje Instagram e Facebook, e aceita todas as formas de pagamento. Já enviou bonecas para vários cantos do Brasil e para países como EUA, Itália, Inglaterra e Espanha. Ela se considera “uma MÃE S.A.”.

O período mais difícil que enfrentou foi há 4 anos, quando teve uma depressão, devido à carga emocional que carregava, agravada quando seu marido pediu a separação, após 20 anos de relacionamento, a deixando “desestruturada” no momento que ela tanto precisava dele.

Durante a pandemia, Danny sofreu inicialmente uma grande queda na procura, com vários pedidos cancelados, mas optou por estudar formas de diminuir os efeitos negativos da pandemia. Hoje ela tem trabalhado suas redes sociais explorando o fato de muitas pessoas estarem em casa, e, nos últimos dois meses, houve um aumento na procura de seus produtos.

Conheceu a ASPLANDE e a Rede de Mulheres Empreendedoras da Baixada Fluminense em 2019, por intermédio da Renildes, que a convidou para as reuniões da Rede, na Catedral Metropolitana de Caxias, e da Asplande, no Cedim (Conselho Estadual dos Direitos da Mulher). Danny faz parte da do projeto Raízes do Rio e já participou da feira de Belford Roxo e de eventos como o DICE (Dialogues: Criatividade para Inclusão Social e Econômica), na Casa Firjan em Botafogo, em março de 2020, que teve como temáticas a criatividade para inclusão social e econômica e o mapeamento do empreendedorismo no Brasil.

A ASPLANDE e a Rede de Mulheres Empreendedoras chegaram na vida de Danny para lhe dar apoio para crescer e empreender. Ela considera “a ASPLANDE um grande pilar na sua vida da empreendedora”.

 

Por Adelina Araujo, voluntária da Asplande