Como Criar Como Um Designer

Inovação é uma parte importante de todo tipo de negócio. Se mantivermos as coisas como estão, nunca iremos adiante. Não teremos novos clientes e serão criados novos empreendimentos. Precisamos estar constantemente inovando e nos reinventando, seja nas propagandas, táticas de venda, qualidade, ou até mesmo criando produtos novos.

Neste texto está uma lista de passos básicos que designers usam na hora de pensar em novos produtos. Esses passos podem ser adaptados para qualquer área profissional criativa que lide com objetos ou comidas, uma vez que a tradução da palavra “design” significa projeto.

Há vários modos de se pensar, ou de “projetar”, um novo produto. O processo criativo escolhido também precisa levar em consideração o seu modo de trabalho. Cada indivíduo tem uma forma diferente de pensar e, consequentemente, de projetar. É preciso testar e decidir qual a forma que funciona melhor para você.

Preparação e planejamento em geral não são as etapas preferidas de muitas pessoas, mas elas são essenciais para que se obtenha resultados positivos com mais facilidade. Quando as ações são planejadas, os erros são mais improváveis, e pode-se evitar o desperdício de materiais, energia e tempo!

 

Um projeto pode ser dividido em quatro partes principais: pesquisa, desenvolvimento, detalhamento e implementação. Colocamos nesta lista os passos principais dessas etapas. Posteriormente, serão postados textos mais elaborados sobre as três primeiras etapas, a fim de explicar com mais detalhes como funciona o processo e auxiliar nas possíveis adaptações para cada tipo de negócio.

 

1. Antes de tudo é preciso definir o tema do trabalho. Com o que você gostaria de trabalhar para este projeto? Qual será a inovação? Uma nova receita usando banana? Um novo formato de brinco? Não tem problema não ter tudo definido ainda, mas ter uma ideia de onde você quer chegar, ou como, é um ótimo começo.

2. Uma vez definido o que será feito, ou com o quê, é preciso começar a pesquisa. Sempre é bom pesquisar, mesmo que você já tenha conhecimento da área. Se manter atualizado, e entender como funcionará a sua inovação, impede que alguns detalhes passem despercebidos. Além de que, se você conhece bem o seu produto, poderá vendê-lo com mais facilidade. Pesquise o que já existe no mercado, e o que falta. De que formas é possível integrar banana em uma receita de bolo, por exemplo?

3. A partir daí é preciso planejar antes de agir. É ótimo ter a vontade e a facilidade de botar a mão na massa, mas um pouco de planejamento pode poupar tempo e materiais, e melhorar ainda mais o seu produto. O que você aprendeu durante a pesquisa? Brincos compridos em formato de folha estão em alta? Banana é um alimento muito nutritivo e mantém as pessoas saciadas por mais tempo? É hora de pensar como você pode incorporar essas características no seu produto final.

4. Aí sim, com planos feitos, hora de botar a mão na massa. Testar receitas, costuras, tamanhos e materiais. Este é o momento para experimentar. Decidir o que funciona e o que não funciona, o que é bom e o que ainda pode melhorar.

5. Decidida a versão final, hora do detalhamento. Como será a embalagem? Terá opções de cores? Sabores? Tamanhos diferentes? Qual a melhor forma de montagem? Estas são questões técnicas que podem ter respostas parecidas ou iguais aos seus outros produtos já existentes.

6. Implementação: Seu produto está pronto, é só colocá-lo à prova!

Leia o 2º artigo da série aqui.

Por Anna Paula Rodrigues. Anna Paula é formada em Desenho Industrial e voluntária na Asplande. Contato: anna.papr@gmail.com