Retrato da Adriana Barreto

Nome:  Adriana da Silva Barreto

Negócio: Criativartes, bordados e costura criativa

Área do Negócio:  Rede Zona Oeste e Raízes do Rio

Bairro/Município: Campo Grande -RJ

Contato: (021) 9 64141318

Outras informações: Instagram: @criativartes_, Facebook: Adriana Barreto

 

Através de uma chamada de vídeo, conversei com a Adriana Barreto sobre sua trajetória à frente do Criativartes, negócio dedicado ao bordado e à costura criativa, sua única fonte de renda e complemento do orçamento familiar. Antes de dedicar-se à arte do bordado, trabalhou em escritório, foi recepcionista, doméstica e auxiliar administrativo. Aprendeu o bordado Ponto de Cruz com a sogra.

Em 2002, em seu primeiro passo como empreendedora, participou da Feira Bebês e Gestantes. Sua clientela era preferencialmente da Barra da Tijuca, mas começou a trabalhar com clientes em Campo Grande. Em 2012, participou de feira em Rio da Prata, onde conheceu a Rede Zona Oeste de Empreendedoras, e frequentou reuniões, fazendo parte do Circuito Rio Ecosol.

A ASPLANDE entrou em sua vida em 2014-2015 através da aula de Gestão Financeira. Participa de vários eventos promovidos pela ASPLANDE, encontros presenciais, onde aprende com outras empreendedoras, troca experiências, uma mão ajudando a outra. No projeto em parceria com a Leader Magazine aprendeu a confeccionar bolsas; participa do Curso de Marketing e Gestão Financeira na ESPM; participa atualmente do Projeto Raízes do Rio. Considera a ASPLANDE uma organização que visa o crescimento das empreendedoras, através de monitorias, cursos, reuniões e palestras. Durante a pandemia passou a assistir às palestras e cursos online.

Com uma maior procura por seus trabalhos, resolveu comprar uma bordadeira eletrônica em parceria com a sogra e a cunhada. Aprende seu manuseio através de vídeos do Youtube, hoje, ela mesma faz as pequenas manutenções, reduzindo os custos operacionais do técnico. 

Com Adriana aprendi que a bordadeira industrial tem 03 bastidores retangulares, onde o tecido precisa ser bem encaixado, alguns necessitam de entretela, enquanto os tecidos atoalhados precisam de um filme plástico para o bordado não sumir. A máquina já vem com uma programação de “matrizes” de desenhos, mas nas demandas específicas de empresas e clientes, conta com a ajuda do seu filho na criação das novas matrizes. 

Recebe demandas da ONG Pipa Social, contando com a ajuda da sogra e da cunhada a depender da quantidade e dificuldade das peças. No momento  capacita a cunhada na arte de bordar.

Suas vendas são feitas pelo Instagram e WhatsApp e a divulgação é feita pelo boca-a-boca. Seu ateliê é na garagem de sua casa. Neste espaço, tem suas máquinas, araras e estantes para exposição das peças, além de armário e prateleiras para organizar o material. Após avaliar a relação custos versus ganhos, percebeu que a participação em feiras não é atrativa.

Adriana sugere às pessoas que sonham em empreender e conquistar sua independência financeira que não desistam, obstáculos sempre terão, mas é muito bom fazer o que a gente gosta e ver o nosso crescimento.

 

Por Glaucia Torres, voluntária da ASPLANDE.