Retrato de Luciene Rosane

Nome:​ Luciene Rosane

Negócio​: L&R Festas e Brinquedos

Área de Negócio​: Pegue & Monte 

Bairro/Município:​ Tijuca – RJ

Contato:​ (21) ​ 98480-6142

 

Luciene Rosane tem 32 anos, três filhos, é casada e trabalha com festas e brinquedos.  Sua trajetória no mercado de trabalho iniciou há 16 anos, quando aos dezesseis, começou a trabalhar em uma casa de festas; e a partir daí, não parou mais. Aos vinte e dois, ela  trabalhou em um banco, porém, engravidou da filha mais nova e teve que se ausentar. Já estabilizada e com uma filha pequena para cuidar, começou a pensar em como  poderia ter uma renda extra, já que havia saído do trabalho e não poderia retornar por conta  do bebê.

Trabalhou nas eleições e acabou recebendo uma comissão de 400 reais. Esse dinheiro foi  investido em mesas e estantes para festas, e foi então que Luciene teve o seu primeiro impulso para começar no empreendedorismo.

Uma de suas maiores dificuldades foi saber administrar o dinheiro que ganhava, além de encontrar pessoas que investissem em seu produto, pois havia muita concorrência no início de seu negócio. Conciliar a vida profissional e pessoal também não era tarefa fácil, já que suas principais demandas ocorrem nos finais de semana, e conseguir pessoas que queiram trabalhar aos sábados e domingos. Foi através de uma amiga que  estava no mesmo ramo, que ela pôde ingressar no curso chamado “Pegue e monte” da Asplande, na favela do Borel, lugar onde reside.

Ela sempre quis saber como poderia ingressar no curso, então sua amiga lhe disse que  Luciene poderia ir na semana seguinte para aprender mais sobre o empreendimento no  qual estava interessada. Desde então, o seu negócio só cresceu.

Começou a fazer cursos e pôde investir cada vez mais nesse projeto, já que conheceu pessoas que também estavam na luta para progredir no empreendedorismo, cada qual em uma área específica. Ela investiu em gestão da rede de marketing, logística e  administração de seus ganhos.

Luciene conta que a rede em si, foi uma mãe para ela. Eles sempre estenderam a mão quando ela mais precisava, e graças a isso, ela pode ter reconhecimento profissional e crescer cada vez mais no mercado de trabalho.

 

Por Hemily Gonçalves, voluntária da Asplande