Perseverança e exercício
Olá amiga leitora do blog,
Sabe o que tem me chamado a atenção? É que muitas pessoas, quando vêm que alguém tem sucesso e conseguiu chegar onde queria, acham que isso foi conseguido de uma hora para outra e que foi apenas um golpe de sorte ou mágica. Essas pessoas geralmente reclamam se perguntando por que não foram contempladas com essa sorte, mas elas desconhecem todo o esforço que o suposto “sortudo” teve que fazer para chegar lá.
Escolhi uma fábula para ilustrar isso. A fábula se chama
“NINGUÉM NASCE MESTRE”
(do livro ‘Era uma Vez’ – os contos como terapia)
Um mago exibiu sua arte na corte de um sultão e entusiasmou os espectadores. Até mesmo o sultão estava admirado.
– Deus nos assista! Que milagre! Que gênio!
O vizir fez a seguinte reflexão:
– Majestade, ninguém nasce mestre. A arte do mágico é a consequência de seu constante exercício.
O sultão franziu a testa. O comentário do vizir diminuiu seu prazer pelo artístico jogo da magia.
– Como pode afirmar que tais habilidades se adquirem com o exercício? Ou se tem talento ou não se tem!
Olhou com desprezo para o vizir e exclamou:
– E quem desde já não o tem é você! Ao calabouço! Lá poderá meditar sobre minhas palavras. E para que não fique só e um dos seus o acompanhe, terá como companheiro um bezerro.
Desde o primeiro dia de sua prisão, o vizir se exercitou levantando o animal nos braços e subindo com ele as escadas da torre do calabouço. Os meses se passaram, o bezerro virou um touro corpulento e, com o exercício diário, aumentava a força do vizir.
Um dia, o sultão lembrou-se do vizir e fez com que ele fosse trazido à sua presença. Ao vê-lo, ficou abismado:
– Meu Deus! Que milagre! Que gênio!
O vizir, que levou o touro em seus braços, respondeu com as mesmas palavras de antes:
– Majestade, ninguém nasce mestre. Este é o animal que, graciosamente, me deu por companheiro. Minha força atual é o resultado de minha perseverança e exercício.
Então, vejam que interessante! O sultão ficou contrariado porque o vizir havia lhe tirado o prazer de acreditar em magia e o castigou. Por outro lado, o vizir estava tão convicto de que não é possível ser um mestre sem esforço, que persistiu em sua prática diária de levantar o bezerro que depois virou um touro.
Na frente do sultão ele pode provar que sua crença era verdadeira, isto é: Não se pode conseguir o desenvolvimento para alcançar o que se deseja sem perseverança e exercício. Por mais que isso demore e em alguns momentos nos traga a vontade de desistir…..um dia chegaremos onde pretendemos.
Um grande e carinhoso abraço em cada uma de vocês e,
Até a próxima,
Rosane
Rosane Schikmann é consultora de empresas e coach e é sócia da Múltipla, uma consultoria especializada em desenvolvimento de pessoas e organizações e que Acredita no Melhor de Ser Humano. Colaboradora voluntária da ASPLANDE. Contatos: rosane@multipla5.com.br; www.multipla5.com.br