Paty Trufas

Nome: Patrícia Pereira Nascimento Silva
Negócio: Paty Trufas
Área de negócio: doces
Bairro: Casa Branca
Contato: celular: (21) 9 8550-6413, e-mail: pati_misa@hotmail.com
Facebook: https://www.facebook.com/patichocolatier

 

Patrícia Pereira Nascimento, de 30 anos e moradora do Morro da Casa Branca na Tijuca, onde foi nascida e criada, fala com orgulho das conquistas. Depois de ter passado por alguns momentos difíceis, que poderiam ter lhe custado a vida e a saúde, quase que por acaso começou seu negócio de trufas de chocolate. Sim, porque as primeiras trufas que fez, eram para ajudar a angariar fundos para uma festa de sua igreja. As trufas ficaram tão boas, que logo surgiu a pergunta dos vizinhos e amigos próximos, ”você não vai mais vender, onde estão as trufas?”.

Começou então a produzir e comercializar as trufas da agora recém-criada “Paty Trufas”. Surgiram então, seus primeiros grandes desafios. Como é muito tímida, segundo suas  próprias palavras (mas quem a vê contando sua história até duvida dessa afirmação), pensou na dificuldade que teria de sair para vender nas ruas da comunidade. O jeito era envolver seu marido, que era vendedor, mas que por questões de saúde, estava afastado do mercado de trabalho. Segundo ela, além de competente, o marido é muito carismático e fez muitos amigos ao longo do tempo que trabalhou na venda de gás de cozinha na comunidade e adjacências.

Após convencer o marido, vem se desdobrando para vencer os obstáculos da timidez de ter que vender, porque segundo ela, as grandes vendas, para festas e eventos, ainda são com ela. Mas, tem se saído cada vez melhor.

Com o crescimento das vendas, veio outro grande desafio, a administração do empreendimento. Foi aí, que mais uma vez, por acaso, conheceu a ASPLANDE e o Projeto Mulheres em Rede. Uma das assessoras do projeto fez um convite e ela não aceitou, Patrícia que ouvia tudo, perguntou timidamente se poderia participar e diante da afirmativa da assessora da Asplande, viu sua chance de melhorar  a gestão do seu negócio.

Não demorou muito para ver as mudanças e o crescimento de seu empreendimento. De 30 trufas mensais, Patrícia passou à vender cerca de 200 por dia, aumentando esse quantitativo, com as vendas para festas e eventos. Afirma com muita animação que a depressão do marido melhorou e que passou a ter mais qualidade de vida. Diz que tem auxiliado outras pessoas a melhorar os seus negócios, além disso, ajudou a criar um grupo de mulheres que produzem artesanato, o Tijuarte a empreendedora que se diz tímida e de poucas palavras, fala com desenvoltura das perspectivas de futuro.

Já pensa na ampliação do negócio, acrescentando mais um dia para vendas (hoje seu marido trabalha 2 vezes por semana na venda das trufas) e em contratar vendedores. Isto tudo, mantendo o preço, para não perder clientes e continuar crescendo, mesmo em meio à crise. Além disso, não quer parar de aprender e de se reciclar, para melhorar cada vez mais a técnica e o resultado do seu produto, para agradar cada vez mais a clientela e agregar novos clientes à lista.